quinta-feira, 8 de outubro de 2015

“Imagem e irrealidade do Eu: Autorretratos Sujeitados”


3ª Versão do Projeto Discente
“Imagem e irrealidade do Eu:
Autorretratos Sujeitados”

 Profa.  Ma. Mariana Domitila
Resultados da turma 6º ADM - UNISO - 2015-2

Autoconceito: O autoconceito refere-se ao que você pensa de si próprio. Como cada um se denomina, se classifica e se vê dentro da vida em sociedade.  Esta concepção se refletirá na maneira como se trata: o que fala consigo, o que exige de si e como.

Um indivíduo pode se estimular ou se mimar, se insultar e não ver nada de bom em seu comportamento; ou então, também pode estabelecer metas inalcançáveis e se frustrar depois por não alcançá-las - como muita gente faz, por mais que agir assim pareça irracional a alguns.

Somos vítimas de nossas próprias ações e decisões: cada um escolhe amar-se ou não, porém, nem sempre temos consciência do dano que acabamos causando a nós mesmos quando não administramos bem essa questão. Além de sobreviver à luta diária, também é preciso aprender a sobreviver a si mesmo: o inimigo nem sempre está do lado de fora. “Se o seu cérebro não tiver o que fazer, ele vai começar a fazer alguma coisa, sem se importar com o que seja. Você talvez se importe, ele não! ”. Por isso muitas pessoas são prisioneiras dos seus próprios cérebros. É como se elas estivessem acorrentadas no último banco e deixassem outra pessoa dirigir seu próprio ônibus da vida, no lugar delas.

O contexto da Autoimagem entre os discentes

Percebe-se uma realidade paradoxal, ou seja, uma irrealidade sustentada entre os grupos sociais mais jovens ou mesmo no âmbito acadêmico, onde padrões de imagem e autoimagem se repetem dentro da utópica perfeição artificializada pela indústria cultural. O julgamento com a autoimagem e a imagem do outro é constantemente dura e crítica. Os alunos compartilham apelidos, julgamentos negativos e conflitos durante tarefas em grupo, resultando muitas vezes na inabilidade de trabalhar em equipe de forma produtiva e saudável mercadologicamente falando. Além disso, nestes sete anos de docência no ensino superior percebo o quanto certos alunos deparam-se com comportamentos introvertidos no sentido de não alimentarem uma autoestima saudável, preferivelmente mais elevada, que lhes proporcione maior autoconfiança na maneira de ser e estar não apenas em sala de aula, mas principalmente na vida pessoal e profissional. Padrões de beleza, aparência e comportamento disseminados pela mídia e pela indústria cultural reforçam as problemáticas entre os sujeitos pós-modernos no sentido de se autovalorizarem e valorizarem o outro. Isso influencia na maneira como verão e atingirão ou não suas próprias metas pessoais e profissionais. Portanto, como parte do desenvolvimento humano, torna-se indispensável fazer uma autoanálise objetivando se autoconhecer cada vez mais, aceitando-se e aprimorando-se a cada instante.

 Resultados da turma 6º ADM - UNISO - 2015-2

O Projeto - “Imagem e irrealidade do Eu: Autorretratos Sujeitados”



Pensando nisso e também inspirada pelo documentário da marca Dove: “Retratos da Real Beleza - a forma como as mulheres se veem em comparação a como são vistas” (http://youtu.be/litXW91UauE); desenvolvi o Projeto “Imagem e irrealidade do Eu: Autorretratos Sujeitados” há dois anos como proposta e desafio para os alunos em sala de aula. Assim, muito feliz anuncio a 3ª Versão do Projeto com os seguintes participantes:  

- Discentes da Universidade de Sorocaba – UNISO - Turma de 6º Semestre do curso de Administração – Disciplina COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR.

Objetivo:
  • Desenvolver a habilidade de autoconceito e possibilitar a amplitude da visão, entendendo que cada sujeito é único e especial ao mesmo tempo em que é muito parecido com seus colegas e conviventes.
  • Entender e motivar a importância da alimentação da autoestima e sua influência nas atividades pessoais e profissionais.
  • Incrementar a empatia e a habilidade de respeitar as diferenças e semelhanças.
  • Consequentemente trabalhar os conceitos de Autoimagem necessários nas análises do Processo de Decisão de Compra do Consumidor Offline e Online.

A dinâmica do Projeto:

Cada aluno foi desafiado a desenhar-se de corpo inteiro num primeiro momento (Como me vejo?). Posteriormente a proposta foi a de desenhar o colega (Como o outro me vê?). Após isto, foram alinhadas duplas em que um desenhou o outro sem mostrar no primeiro momento o resultado final. Os desenhos foram apresentados e devolvidos aos alunos na aula seguinte em forma de painel.


 Resultados da turma 6º ADM - UNISO - 2015-2
Além disso, foi exibido o documentário da marca Dove: “Retratos da Real Beleza” e realizado um debate sobre o tema, juntamente com a análise de conceitos de Autoimagem e Papéis Exercidos pelo Consumidor. 




Depois da revelação dos autorretratos realizados pelas duplas, e do debate feito em seguida à revelação, será realizada uma mesa de discussão sobre os estudos e leituras da “Modernidade Líquida” do sociólogo polonês Zygmunt Bauman e sobre as “Relações Sociais no século 21 frente o Consumo do Marketing 3.0”.

Desta forma, gostaria de agradecer todos os alunos e parabeniza-los pela excelência na execução e motivação neste projeto que certamente ficará guardado em suas memórias e multiplicado em suas ações. 

Agradeço também pela oportunidade de trocas que me proporcionam, pois a cada nova turma e aplicação deste projeto, mais aprendo e mais sentido enxergo no ato de lecionar! 

Gratidão!



terça-feira, 7 de julho de 2015

A PALAVRA ESTRATÉGICA




A PALAVRA ESTRATÉGICA 

 

A palavra estratégica pessoal pode ser aquela palavra que faz sentido quando ouvida e dita pelo indivíduo. Uma palavra que lhe motive a atingir metas e objetivos de vida (pessoal e profissional). Uma palavra estratégica (individual) que tenha relação com quem ele é, ou quem ele deseja ser.

Portanto, após os cadastros (238 no total) e o resultado das três mais repetidas (DETERMINAÇÃO; FAMÍLIA E SUPERAÇÃO), vale refletirmos para levantarmos os possíveis motivos para essas palavras. Hipóteses reflexivas. 

Nossa sociedade estaria mais determinada? Valorizando mais a família? Entendendo a importância de ser persistente e superar desafios ou fracassos? 

Talvez sim, talvez não... E de fato, essas e outras palavras podem ser sementes de força em nosso dia a dia. Ou mesmo alimento para nossa plantinha chamada VIDA! Palavras que em momentos difíceis ou de conquistas e grandes euforias são lembradas. Seriam nossas ancoras valiosas que não nos deixam desistir, que nos alimentam a cada etapa e que justificam também cada conquista. 

Venci, pois sou determinado, por exemplo, ou:  Calma... O problema existe, e encontrei a solução, pois sou determinado. 

Deste modo, reforça-se a necessidade do autoconhecimento, pois nossas ancoras enquanto palavras estratégicas, por exemplo, para serem identificadas por nós, precisam fazer sentido! E para fazer sentido precisam fazer parte das nossas experiências de vida. Nossas percepções. 

Assim, faço-lhe uma pergunta com o objetivo de lhe causar maior reflexão: COMO VOCÊ VEM USANDO O SEU CÉREBRO? 

Vale entender que o cérebro humano é forte o bastante para desenvolver os melhores ou piores pensamentos. Usá-lo de maneira especial é atitude certeira para o melhor (e cada pessoa, mergulhada e inspirada pelo processo de autoconhecimento, sabe o que é o melhor para si).  

Assim, ao fazer uma autoanalise, seja corajoso o bastante para sentir medo, pois existe o medo bom - aquele que nos protege.

Muitas vezes é o medo que nos faz refletir, repensar, planejar e organizar os próprios pensamentos, sentimentos e atitudes. Ele não deve nos impedir de fazer, mas sim nos permitir planejar como fazer. 

Tenha coragem para ser quem é ou mesmo encontrar o seu EU melhor. Não importa o tempo, muito menos o espaço, e sim a vontade dentro de cada pessoa em acertar e fazer a diferença. Essa vontade é transformadora, motivadora e pode ser uma constante em sua vida.Não tenha receio em fracassar, pois só não fracassam aqueles que nunca tentam. 

“Fracasso”? Depende do ponto de vista - prefiro encarar como erro e acerto, igual à aprendizagem. Ou ainda considerar o erro como a descoberta de como não fazer. Mais vale fracassar do que se arrepender por nunca ter saído do lugar! 

Profa. Ma. Mariana Domitila
Coach, Mentor, Master e Trainer Training Practitioner em PNL.
Comunicação - Marketing - Desenvolvimento Humano.