TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO II
INTRODUÇÃO
Após as teorias de Taylor
que enfatizavam o método de planejamento, padronização, especialização, controle
e remuneração, privilegiando as tarefas de produção, e que trouxe a alienação
das equipes de trabalho e solidariedade grupal, tão importante e viva nos
tempos da produção artesanal, e de Fayol
que tinha como funções principais: planejar, comandar, organizar, controlar e
coordenar e considerava a obsessão pelo comando, a empresa como sistema fechado
e a manipulação dos trabalhadores, privilegiando as tarefas de organização, surge a partir de 1940, Elton George Mayo,
criador da Teoria das Relações Humanas, que foi basicamente um movimento
de reação e oposição à Teoria Clássica
da Administração, com ênfase
voltada para as pessoas.
A origem do surgimento dessa abordagem foi: a necessidade de
humanizar e democratizar a administração; o desenvolvimento das ciências
humanas; as idéias filosóficas de John Dewey e as idéias da psicologia de Kurt
Lewin e a conclusões da experiência de Hawthorne. A abordagem humanística teve como princípios básicos: o nível de
produção como resultante da integração social; o comportamento social do
empregado; a formação de grupos informais; as relações interpessoais; a
importância do conteúdo do cargo e a ênfase nos aspectos emocionais. Em 1950 foi criada a Teoria Estruturalista que
visava integrar todas as teorias. Teve início com a Teoria da Burocracia de Max Weber, que se baseia na adequação dos
meios aos fins, para que se alcance o máximo de eficiência. E por fim, surgiu a Teoria Neoclássica, da
necessidade de utilizar conceitos válidos da Teoria Clássica, mas sem os
exageros e distorções trazem novas teorias. Ela se misturou com outros
conceitos válidos das outras teorias administrativas, trazendo como principais
características: a ênfase na parte prática da Administração, a reafirmação
relativa dos postulados clássicos, a ênfase nos primeiros clássicos de
Administração, a ênfase nos resultados e objetivos e, sobretudo, a
diversificação de ideias, por não seguir um sistema único, mas sim aproveitar a
característica que cada abordagem tem de válida.
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